Tão frágil como as xícaras de porcelana chinesa da minha mãe e, ao mesmo tempo, tão forte como aquele controle remoto que caiu um milhão de vezes no chão e continua funcionando. Exatamente, continuo funcionando, de um jeito remoto, até decidir ser frágil de novo, e me quebrar como uma porcelana chinesa.
Não penso mais, só me deixo ficar no meio de uma maré de sentimentos que transbordam de mim. De uma ressaca imprevisível. De uma vida imprevisível.
Um jeito improvável de depender de mim mesma. Frágil o suficiente pra transbordar. Forte o suficiente pra me afogar em mim mesma.
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