Recuo meus dias pensando nos caminhos que me levaram a chegar aqui, aquele bar, aquela noite, aquelas conversas que não deram em nada, ou aqueles olhares cheios de desejo que nunca mais foram esbarradas pelo destino. Estranho confiar tanto em um fator que a mim, não pertence. Tão cego e imprevisível. Algo que nos causa, de certa forma, um sentimento de conforto, por podermos confiar em cada queda, erro e acerto. Forte o bastante para nos levarmos para caminhos lindos. Forte o bastante para nos fazer perder o controle.
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