Entenda sua caverna, e a abrace com amor, para assim, conseguir entender que ela não é sua morada.
Cavernas são como uma habitação temporária. E cabe a nós o tempo da estadia.
Às vezes estamos tão acostumados a morar na nossa caverna que nem nós incomodamos mais, e acabamos adormecendo dentro dela.
Existem também os moradores lúcidos que correm freneticamente em várias direções, sem nenhum sentido.
E por fim os turistas que mesmo sendo quem são, ainda estão dentro da caverna.
Os turistas estão apenas de passagem para tirar uma foto e guardar com carinho em seu rolo de câmera. São esses que usam sua caverna para analisar e prosseguir para um caminho mais fluído.
Do mesmo jeito que um turista guarda suas fotos com carinho, guarde suas cavernas com amor, e volte quando quiser. Abra seu rolo de câmera, ou a visite.
Só não esqueça o caminho de volta. Fluir na energia de amor. Afinal, é ela que acorda os adormecidos. Guia os lúcidos e lembra os turistas.
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